28 de abril de 2010

Serra de Gentio do Ouro/ no site Mineiro Serra do Espinhaço

FOTO:POLY PINHEIRO

Saiu em "Os Chicos"

Prtinsc do site oficial dos Chicos/fotografia de Poly Pinheiro


 Xique-Xique recentemente recebeu a visita dos mineiros,o jornalista Gustavo Nolasco e o fotógrafo Leo Drumond,na documentação da cultura oral das comunidades do rio São Francisco,em busca de personagens que compõe esse cenário franciscano.Eles passaram por Xique-Xique,em busca dos "Chicos" e "Chicas" que fazem desse rio, um mar de boas e apaixonantes histórias.que envolve lendas folcloricas,fonte geradora de renda,cultura singular e pessoas das mais diversas raças e credos.
O Chico Xique-Xiquense,escolhido para esse documento,foi alguém que eu conheci e tive a satisfação de indicar como uma fonte singular de boas histórias a ser revelada,Sr.Chico de Né.(que é do povoado de Marreca velha,mas mora atualmente na sede do município).
Agradecemos aos Chicos Mineiros pela homenagem aos nossos ribeirinhos,e pela divulgação do nosso trabalho em seu site http://www.oschicos.com.br/blog/?p=611.

Desejamos lhes bom trabalho e boa sorte nessa magnifica caminhada pela universo franciscano.

24 de abril de 2010

Saiu no site Mineiro

Cidade de Xique-Xique,foto Poly Pinheiro. http://www.serradoespinhaco.com.br/xique-xique

22 de abril de 2010

Os índios Trucá do Vale do São Francisco/e a lenda da origem do velho Chico

"Acredita-se que há muito tempo atrás, no fundo no coração da Serra da Canastra em Minas Gerais,Brasil, existia uma jovem índia muito bonita chamada Iati. Naquele tempo de guerra entre as tribos do inteRior, o amante de Iati foi chamado para defender o território ocupado por seu povo contra os invasores. Mas, os invasores eram muitos, com grandes poderes e munição, e os guerreiros índios pereceram nas entranhas profundas da floresta.Iati, triste e só, continuou chorado abundantemente até os últimos dias de sua vida. Suas lágrima desesperadas formaram a cachoeira cujas águas seguem os passos dos guerreiros, formando o grande mar de Rio, conhecidos pelos índios de então como Opará, e assim hoje se conhece a Lenda do Rio de São Francisco formado pelas lágrimas de Iati.".
(Foto retirada da internet)


Os Truká são indígenas, vivendo nas ilhas próximas a Cabrobó. Além dos Truká, existem 17 outras tribos indígenas vivendo ao longo do Rio São Francisco.

21 de abril de 2010

Um poeta Xique-Xiquense homenageia os 50 anos de Brasília

Quem é ele?


Cassemiro Machado Neto, 66 anos de idade,professor de magistério há 43 anos ,escritor com cinco livros publicados e outros seis livros aguardam publicação.Seu nome consta no 'Dicionário de Autores Baianos',é  membro da Academia de Letras de Xique-Xique. O setor de Cultura da Bahia o colocou na coleção de 15 volumes sobre Cultura Baiana, publicado há cinco anos, como um dos representantes da cultura  Xique-Xiquense. O Campus da Univesridade do Estado da Bahia - UNEB, em Xique-Xique, colocou seu nome em sua Biblioteca setorial.

Memórias
Seu livro 'Ecos Esparsos', com 45 poemetos, todos escritos em Brasília, entre 1976 e 1979, publicado na cidade de Xique-Xique, sertão da Bahia, para onde se mudou em agosto de 1979, forçado por problemas familiares, teve apresentação do jornalista, poeta e escritor Bruno Matarazzo Gargiulo. A segunda edição desse trabalho foi publicada em setembro de 1998, também em Xique-Xique. Está esgotado desde o ano 2000. Depois publicou 'Um Sorriso Novo', quarenta poemetos.Escreveu 'Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique' - que é a a História de Xique-Xique Esse livro tem 316 páginas e 180 fotos preto-e-branco e coloridas. Edição esgotada desde 2000.
Em abril de 2000 editou 'Memória Viva de Chique-Chique', com 180 perfis biográficos de personalidades que 'fizeram' a História de Xique-Xique.Em novembro de 2008 lançou o quinto livro, 'Geração Letras', espécie de documento registrando a formatura da primeira turma de licenciandos em Letras do Campus local da Universidade do Estado da Bahia - UNEB.
Atualmente está em vias de preparação final a segunda edição do terceiro livro (Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique), agora com 886 páginas e mais de 300 fotos históricas.O segundo e o terceiro volumes de Memória Viva de Chique-Chique se acham em ponto de publicação, somando mais de 600 perfis biográficos dos construtores' da História de Xique-Xique.Cassemiro Neto,conhecido como  "professor Cassemiro",ainda ministra aulas no sistema estadual de educação da Bahia, onde se encontra prestes a se  aposentar.

 SONHOS
Alguns sonhos que almeja transformar em realidade: voltar a residir em Brasília; fazer o curso de Direito e de Jornalismo, apesar dos seus 66 anos de idade.

Desabafo
(...)"Vejo todos os dias o Jornal de Brasília, como fazia todas as manhãs quando trabalhava na CODEVASF - que se situava na época no Setor Bancário Norte (próximo do Teatro Nacional) e descia do ônibus de Taguatinga Sul, onde morei tantos anos; ao descer da bela (era bela) Estação Rodoviária do Plano Piloto, diirigia-me à banca de jornais e comprava meu exemplar desse jornal (filho de O Popular, de Goiânia, da família Câmara) e saía lendo e completava a leitura na hora do almoço, todos os dais da semana. Sábado e domingo comprava-o em Taguatinga.
Desculpem-me (sou baiano) por escrever demais!Parabéns ao Jornal de Brasília pela iniciativa! Parabéns a minha maravilhosa e doce Brasília - da qual estou exilado involuntariamente há mais de 30 anos, mas que desejo sair desta vida daqui a muitos anos, aí nesta cidade que me encanta!",(Cassemiro Machado Neto).

Poema: CIDADE AZUL COM HORIZONTE DE ANIL


Cassimiro Machado Neto.
23.08.1976.


Brasília cidade menina, filha eterna do Planalto;
Hoje o mundo a te se inclina e te promove bem alto!
Brasília cidade criança, de alma esplendorosa;
Tu és perene festança, cada dia és mais formosa!

Brasília cidade céu, cantada em prosa e verso;
De teu herói mausoléu, lição prá todo o Universo!
Brasília cidade ternura, no coração do país;
Tens espaço com fartura, para crescer meu Brasil!

Brasília cidade adulta, com um milhão de pessoas;
Hoje teu pai sepultas, enquanto teus sinos soas!
Brasília veraz paraíso, para quem gosta de ti;
Só quem perdeu o juízo, pensa em mudar daqui!

Brasília cidade órfã, JK teu pai morreu;
Ele que te abriu a porta ao progresso que hoje é teu!
Brasília cidade bela, rainha de um povo herói;
Sofres hoje a procela desta hora que te dói!

Brasília cidade azul com horizonte de anil;
Beleza de norte a sul, no teu outono de abril!
Brasília cidade-amor, de povo alegre e feliz;
Tua pureza é fervor, tua beleza é quem diz!

Brasília cidade eterna, filha três de JK;
Tua glória é superna, no Globo não há rival
Brasília hospitaleira, és a mais bela cidade;
Em tudo tu és primeira, és do Brasil vaidade!

Brasília cidade heróica, deste país varonil;
Marcas uma era estóica no progresso do Brasil!
Brasília cidade turística de modelar escultura
Arrojada obra artística, de rara arquitetura!

 Brasília cidade rainha em um pais de esplendor
 Tu és a cidade minha, tu és capital do amor!
 Brasília, um dia te acordo, com olhos lindos de amor,
 Com o Brasil transformado em peça de eterno valor!

POEMA PUBLICADO,no Jornal de Brasília no dia 21 de abril,cinquentenário da capital federal.

17 de abril de 2010

O sertanejo


O sertão é do tamanho do mundo.
Sertão é dentro da gente.
 O sertão é sem lugar. ..

O sertão não tem janelas, nem portas. E a regra é assim: ou o senhor bendito governa o sertão, ou o sertão maldito vos governa. O sertão não chama ninguém às claras; mais, porém, se esconde e acena.
O sertão é uma espera enorme. Sertão: quem sabe dele é urubu, gavião, gaivota, esses pássaros: eles estão sempre no alto, apalpando ares com pendurado pé, com o olhar remedindo a alegria e as misérias todas.
A vida é ingrata no macio de si; mas transtraz a esperança mesmo do meio do fel do desespero. "

João Guimarães Rosa,em Pilulas do grande sertão




16 de abril de 2010

Vida e obra de um artista local

Bate Papo com um artista Xique-Xiquerrímo
Poly Pinheiro Entrevista:

Carlos Roldão Lima, popular "Roldão" 44 anos, natural de Xique-Xique/Ba.
Esculpe, modela, desenha, pinta, restaura, faz dobraduras , escultura com garfos, entre outras.


Entre suas grandes produções destacam se:
Restauração do Altar mor e Nichos, da Igreja Bom Jesus dos Navegantes ( Perante ao Frei Luiz/Barra do Rio Grande-Ba),
Pescador (Entrada da cidade Xique-Xique-BA),
Mãos com a Bíblia (Praça da bíblia em Xique-Xique-BA),
Mãos jogando água (Fonte Luminosa – praça em Canarana -BA),
Praia com coqueiros (Painel em cimento alto e baixo Relevo -Brasília-Df)
Pescador (painel em cimento alto e baixo relevo- Xique-Xique-BA),
Escultura em cerâmica – nu artístico (exposição coletiva no museu de arte moderna de salvador- solar do unhão)


ENTREVISTA:
Poly:Você vem de uma família de artesãos correto?
Roldão: Bem, meu avô e a minha mãe, eles eram artistas, restauravam, pintavam... ah! O meu avô foi quem fez a última restauração da pintura da igreja do miradouro, acho que em 1939. (Cem anos após a primeira pintura)


Poly: Como e quando surgiu seu interesse pela arte?
Roldão: Acredito que desde menino, sempre gostei... ajudava a minha mãe em alguns trabalhos e restaurações... Modelava com cera de abelha, bordava em copos de alumínio (técnica que não conseguir pegar).


Poly:Você acha que seu trabalho tem o valor que merece?
Roldão: Financeiramente falando, não!


Poly: Qual ponto foco dos trabalhos, ou não tem:?" a inspiração vem e vc assina?"
Roldão: Depende, quando o cliente já tem uma idéia formada o foco passa ser a idéia dele, Caso contrário, a inspiração vem e eu assino.


Poly:Você sobrevive único e exclusivo de seu trabalho artistico?
Roldão: Errado! Não tem como você sobreviver único e exclusivamente da arte. Por isso, e por gostar, dou aulas em escola particular e na rede municipal. Não dá para sobreviver de arte em lugar nenhum do mundo que não valorize a cultura artística. Xique-Xique cresceu muito em relação a isso. Mas, continua capengando.


Poly:Você trabalha sozinho?
Roldão: Na maioria das vezes sim, por não arranjar um assistente. Acredita, que eles alegam que não são capazes de aprender o que faço, pode um negócio desses?


Poly:Todo artista tem sua obra prima "xodó",qual a sua?
Roldão: A cada trabalho uma supresa. Mas, meu xodó ainda continua sendo o pescador, talvez por ter sido inspirado em meu pai.


Poly: Qual foi a sua cabo mestre do ponto de partida de seu trabalho.
Roldão: Como artista? Minha mãe, Meu avô.


Poly: Me defina "ROLDÂO" em uma palavras ou frase
Roldão:. Porque que é difícil falar de si mesmo? A gente fica buscando qualidades e esquece dos defeitos. Mas, quem gosta de falar mal de si mesmo? Roldão é um virginiano irreverente que adora o belo e detesta a mentira, gosto de fazer e preservar os amigos...


Poly: Esse artista tem anseios para o futuro?
Roldão: Xique-Xique – Brasil – Europa


Poly: Atualmente ta "aprontando " o que?
Roldão Estou com alguns trabalhos paralelos. Tem uma imagem de 4m de Sta. Rita de Cássia para ser posta lá na entrada da cidade, um Surubim de 2,20m (ducha para piscina particular), carenagem de uma moto (1ª e última)


Poly: Você tem algum artista favorito? Quem?
Roldão: Sim. Michael Angelo (sou apaixonado pelas suas esculturas) e Aricélia grande amiga e artista, pinta como ninguém!


O atelier de suas produções artisticas do nosso artista "Roldão",fica localizado na Rua:Cel. José Nogueira, atrás do Bradesco,NA CIDADE DE XIQUE-XIQUE-BA.
Contato: roldao39@yahoo.com.br




FOTOS DO ARQUIVO PESSOAL DO ENTREVISTADO

15 de abril de 2010

Papo de bastidores

Dialogando  com "o"artista...

Disse o artista: "Tenho uma obra de arte aqui que a sua cara"
Eu lhes pergunto: E eu tenho cara de quê?
Ele me responde sorrindo:"Tens cara de uma linda obra prima".

(...) E me manda esse escultura feita com o garfo que ele provavelmente pegou da cozinha da sua esposa.



Escultura esta,que representa o meu signo-ESCORPIÃO.
Sr.Roldão/artista X.Xiquense,figura ilustre .

14 de abril de 2010

Ser Xique-Xique

Localizada na zona fisiológica do Baixo Médio São Francisco, o município de Xique-Xique, fica situado à margem direita do Velho Chico. Cidade de seus 47.251 habitantes. Com uma área de 5020 Km2, tem como suas principais ilhas: Ilha do Gado Bravo, Retiro da Picada, Champrona, Amarracouro, Miradouro, entre outras.Engloba ainda os povoados de Marreca Velha, Boa Vista, Rumo,Utinga,Pajeú e Ibiacema...
A economia do município vem das plantações de cereais, da mandioca, do algodão, das fazendas de criação, dos engenhos de rapadura e de cachaça,da pesca, além das minas de sal de cozinha e das madeiras extraídas nas serras que circundam o Sudeste municipal.
A pitoresca cidade de belezas naturais e povo hospitaleiro está às margens do Rio São Francisco, o que propicia belíssimos passeios de barcas.Dentre suas belezas naturais, conta com uma área de Proteção Ambiental das dunas e veredas do baixo e médio São Francisco, criada em 1997, com 1.085.000 ha, sendo a maior do Estado. O visitante também pode fazer um turismo cultural pela Ilha do Miradouro e conhecer a igreja de Nossa Senhora de Santana, sendo o mais antigo templo da região e encontra-se em processo de tombamento estadual.
O artesanato também é uma atividade de aspecto cultural e econômico marcante na área do Vale do São Francisco. A fiação e a tecelagem são algumas das técnicas mais utilizadas na região, e se constituem como mais uma forma de sustento e subsistência para a população. A confecção de cerâmica também é outra fonte de renda, e todo artesão que vive através desta mão-de-obra reverencia o rio, já que é dele que é extraída o barro que é a matéria-prima necessária para a produção das Moringas, potes, tigelas de cerâmica entre outros objetos típicos fabricados artesanalmente.

Foto/texto;Poliana Pinheiro